Reino Unido diz que continuam ataques e bombardeamentos russos à Ucrânia
Os ataques com mísseis e bombardeamentos pela Rússia continuam na Ucrânia, apesar das declarações russas sobre a intenção de reduzir atividade militar na cidade de Chernihiv, no sul do país, refere o relatório do Ministério da Defesa britânico.
As forças russas continuam a ocupar posições a leste e oeste de Kiev, apesar da retirada de um número limitado de unidades, acrescenta o relatório divulgado pelo Ministério da Defesa britânico.
No documento é também avançada a possibilidade de ocorrerem fortes combates nos subúrbios daquela cidade nos próximos dias.
Intensos combates continuam em Mariupol, um dos principais objetivos das forças russas, no entanto, as forças ucranianas mantêm o controle do centro da cidade, especifica o Reino Unido.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.189 civis, incluindo 108 crianças, e feriu 1.901, entre os quais 142 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.