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Biden pede a Congresso reforço de fundos para combate à pandemia

Foto: EPA/MICHAEL REYNOLDS
Foto: EPA/MICHAEL REYNOLDS

O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu hoje ao Congresso que aprove um financiamento adicional para combate à pandemia de covid-19, após receber uma segunda dose de reforço da vacina, assinalando a autorização pelos reguladores federais.

Na terça-feira, a Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, abriu caminho para uma nova dose da vacina para qualquer pessoa com 50 anos ou mais, que pode agora receber o reforço adicional pelo menos quatro meses após a última vacinação.

Ao receber a vacina, o Presidente norte-americano pressionou os legisladores a aprovar financiamento adicional "imediatamente" para garantir o fornecimento contínuo dos instrumentos que ajudaram o país a começar a emergir da pandemia.

"Congresso, precisamos de garantir um reforço de fornecimentos agora", disse o chefe de Estado, alertando para a escassez de vacinas, testes e tratamentos.

Biden, de 79 anos, recebeu a primeira série de duas doses da vacina contra o novo coronavírus pouco antes de assumir o cargo presidencial e um primeiro reforço em setembro. A dose de reforço adicional foi administrada por um membro da Unidade Médica da Casa Branca.

A dose adicional destina-se a reforçar a proteção do corpo contra a covid-19 nas populações mais vulneráveis ao coronavírus, que matou mais de 975.000 pessoas nos EUA.

Pacientes com o sistema imunológico gravemente comprometido, como recetores de transplantes de órgãos, também são abrangidos.

"Temos fornecimentos suficientes para dar doses de reforço, mas se o Congresso não agir, não teremos os fornecimentos de que precisamos para este outono", alertou Biden, observando a possibilidade de os reguladores aprovarem uma quarta dose para todos os norte-americanos.

Se surgir um acordo no Congresso, espera-se que o valor seja semelhante à versão bipartidária de 15,6 mil milhões de dólares (13,9 mil milhões de euros) que os líderes do Congresso elaboraram no início deste mês.

O compromisso original entrou em colapso depois de os democratas se revoltarem contra os cortes na ajuda pandémica para estados onde a mesma não foi gasta.