Questionar a NATO não é ser russófilo
A visão maniqueísta sobre quem questiona ou critica a NATO é ser adepto de Moscovo/Putin constitui um enorme disparate de políticos falhados ou submissos à agenda do momento(!).
É óbvio que nada justifica uma invasão e ocupação da Ucrânia país independente sob a égide do Direito Internacional e da moral, sendo a solidariedade para com o Povo ucraniano inquestionável para qualquer democrata.
Quando V. Putin vinca no presidente do Brasil, Bolsonaro qualidades(!), extensíveis a Trump e ao autocrata, presidente da Hungria, Órban, diz-me com quem andas (e lisonjeias), dir-te-ei quem és!
Temos direito e dever de questionar tudo o que envolve esta guerra e até as posições aliadas da Ucrânia e nem por tal somos russófilos. Pensar fora da caixa e pela nossa própria cabeça é uma premissa que esta democracia, ainda, permite.
Vítor Colaço Santos