Madeira

Volume de Negócios das empresas não financeiras da Madeira diminuiu 14,6% em 2020

Registadas mais 13 empresas não financeiras na Região Autónoma da Madeira em 2020

Sector do 'Comércio' com 21,7% (298,2 milhões de euros) é o principal gerador do Valor Acrescentado Bruto empresarial
Sector do 'Comércio' com 21,7% (298,2 milhões de euros) é o principal gerador do Valor Acrescentado Bruto empresarial

Em 2020, existiam 28.905 empresas com sede na Região Autónoma da Madeira (RAM), 231 das quais financeiras e 28.674 não financeiras, mais 13 empresas que no ano anterior, indicam os dados da Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) divulgados esta terça-feira, 29 de Março, relativos às empresas financeiras e não financeiras com sede na Região.

Das 28.905 empresas, cerca de duas em cada três eram empresas em nome individual e uma em cada três sociedades. Trabalhavam 79.507 pessoas, 79.121 das quais nas empresas não financeiras e os restantes 386 nas empresas financeiras.

Enquanto que na Madeira surgiram mais 13 empresas não financeiras em 2020, no País, verificou-se uma diminuição de 1,3%.

Relativamente ao pessoal ao serviço, assistiu-se a uma diminuição em termos globais, face a 2019, de 0,4% para um total de 79.121 (-2,0% no País), que resulta do decréscimo de pessoal ao serviço nas empresas individuais (-1,9%), já que nas sociedades verificou-se um aumento ligeiro (+0,2%). É de referir que 74,9% do pessoal ao serviço pertence às sociedades.

Em termos de dimensão, as empresas regionais pertencem quase exclusivamente (99,93%) ao grupo das Pequena e média empresa. Dentro destas, a maior parte são microempresas (96,13% das PME). O número de empresas não financeiras de média dimensão fixava-se, em 2020, nas 152, -6,2% em relação a 2019, enquanto as de grande dimensão não ultrapassavam as 21 (igual a 2019). No País, a percentagem de PME é de 99,90%.

O Volume de Negócios das empresas não financeiras regionais diminuiu 14,6% entre 2019 e 2020, para os 4,9 mil milhões de euros. O Valor Acrescentado Bruto, que grosso modo corresponde à diferença entre a produção e os consumos intermédios, desceu 22,8% para os 1,4 mil milhões de euros. O Resultado líquido do período apresenta também uma performance negativa face a 2019, decrescendo 39,1% para os 414,2 milhões de euros.

A análise por sector de actividade económica evidencia que o sector do 'Comércio' com 21,7% (298,2 milhões de euros) é aquele que se destaca como principal gerador do VAB empresarial. Segue-se a 'Construção' com 14,6% (200,8 milhões de euros), os 'Transportes e armazenagem' com 9,5% (130,2 milhões de euros) e o 'Alojamento, restauração e similares' com 9,1% (124,4 milhões de euros). Comparativamente a 2019, e fruto da pandemia, o 'Alojamento, restauração e similares' passou da primeira para a quarta posição, com as restantes actividades mencionadas a subirem uma posição.