Madeira

Garcês aplaude decisão de avançar com estrada das Ginjas

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O presidente da Câmara Municipal de São Vicente dá graças pelo facto de o Governo Regional ter decidido pela autorização da distribuição dos encargos orçamentais referentes ao procedimento por concurso limitado por prévia qualificação para a empreitada de 'Construção do Caminho das Ginjas – Paul da Serra', no valor global de 11,7 milhões de euros.

Governo viabiliza concurso de quase 12 milhões para obra polémica na Laurissilva da Madeira

A informação sobre a construção do Caminho das Ginjas foi publicada no JORAM (Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira), mas enfrenta forte contestação de inúmeras associações ambientalistas

Confrontado se não teme que haja um agudizar da oposição por parte das 11 Organizações não Governamentais que tentam travar o investimento público, o autarca vicentino tem a seguinte opinião: “Da parte política toda a gente respeita a opinião dos outros, mas da parte dos ambientalistas ninguém respeita de quem é a favor. Parece que somos todos uns criminosos quando não é verdade”, reage, lembrando os estudos técnicos que têm sido efectuados de protecção ambiental ou as consultas públicas promovidas.

“Da parte política toda a gente respeita a opinião dos outros, mas da parte dos ambientalistas ninguém respeita de quem é a favor. Parece que somos todos uns criminosos quando não é verdade” José António Garcês, presidente da Câmara Municipal de São Vicente

Por isso mesmo o edil aplaude a portaria publicada na noite de segunda-feira no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira e está assinada por duas secretarias regionais: a de Finanças e a de Agricultura e Desenvolvimento Rural não vislumbrando qualquer janela para uma eventual negociação com as ONG´s: “Ou faz-se a obra ou não se faz. O que eles querem é que não se faça, portanto acho que não há negociação possível”.

Quanto ao valor da obra ser excessivo, José António Garcês responde com uma questão: “11 milhões é um custo muito elevado para ser em São Vicente, mas se for noutro lado já não é muito dinheiro?”