Coronavírus Madeira

PS quer testes gratuitos para quem tenha sintomas além da febre e para visitantes de lares

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O parlamento regional debate, amanhã, um projecto de resolução da autoria do PS que visa a gratuitidade dos testes à covid-19 para pessoas portadoras de autoteste positivo acompanhado de outros sintomas, bem como a sua obrigatoriedade e gratuitidade para os visitantes a lares de idosos, ao Lar Residencial do Centro de Inclusão Social da Madeira e às unidades de cuidados continuados integrados da Região Autónoma da Madeira.

A deputada Elisa Seixas, proponente do diploma, considera ser necessário reajustar algumas das medidas de prevenção e contenção da pandemia, face a alguns constrangimentos entretanto detetados.

No entender dos socialistas, tendo em conta que há inúmeros casos de pessoas que têm testado positivo e apresentam outros sintomas associados que não o estado febril – ou porque esse não é um sintoma manifestado ou porque, entretanto, tomaram um antipirético –, os critérios para testagem nas entidades aderentes ao protocolo com o Governo Regional deverão ser alterados, de modo a admitir a gratuitidade também a quem apresentar um autoteste positivo acompanhado de outros sintomas associados à doença.

Além disso, o PS propõe que a apresentação de teste de despiste de infecção por covid-19 no caso da população que pretende aceder aos lares para idosos, ao Lar Residencial do Centro de Inclusão Social da Madeira e às unidades de cuidados continuados integrados da Região deverá ser obrigatória e gratuita, independentemente do esquema vacinal. Elisa Seixas explica que o facto de a pessoa visitante ter o esquema vacinal iniciado – ou completo – não significa que não possa estar positiva e com carga viral suficiente para contagiar, e adverte que as pessoas residentes destas unidades têm uma saúde particularmente frágil e que precisa ser salvaguardada. Para além disso, acrescenta que a exigência de teste a expensas do/a visitante interfere com os direitos das pessoas que residem ou estão transitoriamente internadas nas unidades previstas, privando-as da visita dos seus entes mais queridos, nomeadamente nos casos em que há maiores dificuldades financeiras.