"Imbecilidade" de Rui Barreto em destaque no 'Primeira Mão'
Novo governo também mereceu comentários no programa da TSF
O novo governo da República foi um dos temas em destaque no 'Primeira Mão' desta semana, com Liliana Rodrigues a dedicar o seu polegar a António Costa pela mudança de paradigma em termos de género nos mais altos cargos da Nação.
"É termos um governo paritário que sinaliza de forma clara ao que vai: mais igualdade significa melhor democracia. Este é um executivo com mais mulheres do que homens e é o Primeiro-Ministro e o país saberem aproveitar o conhecimento político, científico e técnico das mulheres. Esta mudança mostra que não há áreas masculinas ou femininas: mostra que há competência reconhecida", salientou a investigadora.
No programa da TSF, emitido às quintas-feiras depois das 19h, com reposição aos domingos depois das 10h, o politólogo Francisco Gomes destacou a fricção política gerada entre o presidente Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa relativamente à apresentação da lista dos novos membros do governo da República. Considera estar perante um episódio desnecessário e totalmente evitável.
Para o bem ou para o mal, vivemos numa época altamente mediatizada e na qual os jornalistas procuram exercer a sua presença e a sua influência em todas as ocasiões. O Professor Marcelo Rebelo de Sousa está perfeitamente ciente desta situação, pois ele próprio utilizou, com inteligência, o poder da comunicação social para catapultar a sua carreira política. Por isso, mais do que 'ceninhas de amuos' ou 'brigas de capoeira', o país precisa de soluções. Estamos cada vez mais pobres e, como país, somos cada vez mais a cauda da Europa. Precisamos de soluções, de respostas, de trabalho e de empenho. Dispensamos cenas tristes". Francisco Gomes
Sara Madalena dedicou o seu anelar ao Congresso Nacional do CDS-PP, em Guimarães, que realiza no primeiro fim de semana de Abril, onde se apresentará a votos Nuno Melo. Deseja que seja um congresso de união e de regresso às bases, enfatizando ser um momento de reflexão em que a existência de um candidato único potência os desejos de um partido reforçado e necessário na democracia portuguesa.
O CDS que esteve em foco - por volta do minuto 19 - por outra razão. As declarações de Rui Barreto na ALM alusivas ao preço dos combustíveis referindo que "não há guerras grátis" mereceram contestação. Francisco Gomes lamentou a frase, "a observação inócua que revela falta de noção", e o soundbite que soa "a pessoa pouco inteligente". Liliana Rodrigues criticou a "imbecilidade tremenda" de um governante que não percebe o que está em jogo, nem tem noção do esforço colectivo para defender a democracia e a liberdade.