Costa avisa que liberdade e democracia "nunca estão imunes a ameaças"
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a liberdade e a democracia "nunca estão imunes a ameaças" e que é preciso agir contra o populismo, as desigualdades, a corrupção, o medo e o ódio.
Na sessão solene de abertura das Comemorações 50 anos do 25 de Abril, que decorre no Pátio da Galé, em Lisboa, António Costa afirmou que "pensar o futuro da democracia", tornando-a mais viva, exigente, moderna e participada, "é a responsabilidade maior destas Comemorações e é a melhor mensagem que delas pode resultar".
"A liberdade e a democracia são sempre obras inacabadas e nunca estão imunes a ameaças. É sempre possível democratizar mais a liberdade e libertar mais a democracia e é necessário agir contra o populismo, as desigualdades, a corrupção, o medo e o ódio que sempre as ameaçam", defendeu.
Para o primeiro-ministro, "defender a democracia é ter consciência de que a democracia é de todos" e que todos têm "o dever de cuidar da democracia" porque "o primeiro dever dos democratas é o de defender, aperfeiçoar e reforçar a democracia".