Três condenados a prisão efectiva em rede de droga, polícia sai absolvido
Três dos 12 arguidos de uma alegada rede de droga foram condenados, esta tarde, no Juízo Central Criminal do Funchal (Edifício 2000), a penas efectivas de prisão. O agente Gouveia, da PSP, que era acusado de passar informações sobre operações anti-droga ao suposto cabecilha do grupo, foi absolvido dos crimes que lhe eram imputados.
A juíza Fernanda Sequeira, que presidiu ao colectivo de juízas, optou por ler apenas o dispositivo do acórdão. Assim, R. Gomes, de 34 anos de idade, proprietário de um estúdio de tatuagens, piercings e barbearia no Funchal, que na acusação do MP era descrito como cabecilha, foi condenado a sete anos de prisão e declarada perdida a favor do Estado uma verba de 106 mil euros que estava na sua posse. R. Santos, um cozinheiro de 30 anos, apontado como 'braço direito' do líder, foi condenado a 5 anos e meio de prisão e declarada perdida a favor do Estado uma verba de 152 mil euros que estava na sua posse. J. Morais, um recepcionista de ginásio de 29 anos, que o MP descrevia como um antigo 'adjunto' do cabecilha que criou a sua própria rede autónoma, foi condenado a 5 anos e meio de prisão.
Houve outros seis arguidos que foram condenados a curtas penas de prisão, mas sendo todas suspensas na sua execução. Dois arguidos, além do agente Gouveia, foram absolvidos. É provável que o agente venha a requerer a sua reintegração no serviço activo da PSP.