Coronavírus Madeira

Número de nados-vivos abaixo dos 1.800 na Madeira

Os dados são da Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), que publicou um novo (e último) 'Em Foco', no qual são abordados os efeitos da pandemia covid-19 na vida económica e social da Região

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Entre Janeiro e Dezembro do corrente ano, o número de nados-vivos ficou abaixo de 1.800 (1.744), traduzindo uma redução de 6,2% face ao período homólogo, revela a Direcção Regional de Estatísticas da Madeira (DREM), que publicou um novo (e último) 'Em Foco', no qual são abordados os efeitos da pandemia covid-19 na vida económica e social da Região.

Este é o segundo valor mais baixo desde 1970 (1.739 nados-vivos em 2014), sendo que em Janeiro, Fevereiro, Junho e Agosto de 2021 registaram-se mínimos históricos.

Muito embora o número de nascimentos já esteja em queda desde o início da década de 70 do século XX, considera que a forte recessão verificada em 2020 provocou o adiamento na decisão de ter filhos, assim como aconteceu na ressaca da crise económica e financeira (2011-2013) anterior. Nesse contexto, em 2014, o número de nascimentos na Região havia baixado para um mínimo histórico (1.739), cenário idêntico ao verificado em 2021, ano em que ocorreram apenas mais cinco nascimentos do que naquele ano.

Em 2021, o saldo natural, que corresponde à diferença entre nados-vivos e óbitos, fixou-se em -1 130 indivíduos. Comparativamente ao ano precedente, houve uma perda de 277 indivíduos. Desde que há registo, o saldo natural nunca havia sido tão baixo, nem mesmo em 2014, ano em que o saldo natural detinha o valor mais baixo até 2020 (-993 indivíduos).