Madeira

NÓS, Cidadãos! defende painéis fotovoltaicos para as duas grandes escolas secundárias do Funchal

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O NÓS, Cidadãos! pede investimento em painéis fotovoltaicos para as duas grandes escolas secundárias do Funchal.

"Todos NÓS, Cidadãos! sabemos que uma unidade de produção de energia eléctrica a partir de painéis fotovoltaicos desperdiça quase toda sua produção diária caso não existam baterias, pelo que a energia gerada tem de ser descarregada (e vendida) à rede.  Na cidade do Funchal, duas grandes escolas secundárias (a E.S. Jaime Moniz e E.S. de Francisco Franco), com uma comunidade educativa que ronda os 6 mil cidadãos (entre alunos, professores e pessoal não docente), atentariam com bons olhos um investimento deste tipo por parte do Governo Regional", diz o partido em comunicado.

Para o partido NÓS, Cidadãos! "tratar-se-ia de um investimento a curto prazo e que não é muito dispendioso, e com retorno garantido".

É público que o aproveitamento deste tipo de energia limpa (e renovável) ajuda não só a cumprir uma das metas da descarbonização e transição energética, social e económica – também invocada no Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC 2030) –, como possibilitaria a redução da fcatura de electricidade destas duas relevantes instituições de ensino e, similarmente, a venda de um eventual excedente energético à Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM)", refere.

Futuramente, e depois de consumado este primeiro investimento, o partido NÓS, Cidadãos! "considera que semelhante iniciativa deveria ser replicada, a médio prazo, em todas as escolas do 2º e 3º ciclos e ensino secundário da RAM".

"Para o partido NÓS, Cidadãos!, iniciativas deste tipo possibilitam ainda o reforço da presença das energias renováveis na Região, no consumo final bruto de energia e em dispormos de uma maior autonomia no abastecimento (e desenvolvimento) do mercado interno de energia. Por último, é de salientar que ao apostarmos nesta transformação energética, estamos conjuntamente a efectivar o objectivo da implementação do conceito de 'Nearly Zero Energy Buildings' (NZEB) na construção dos edifícios novos e na transformação dos edifícios existentes", concluiu.