Bulgária não vai enviar ajuda militar
O primeiro-ministro búlgaro, Kiril Petkov, descartou hoje enviar ajuda militar para a Ucrânia, mas disse que a Bulgária, aliado da NATO, irá continuar a dar assistência humanitária ao país.
"Estando tão perto do conflito, devo dizer que atualmente não poderemos enviar assistência militar para a Ucrânia. Isso não será possível", disse Petkov, numa conferência de imprensa, na capital búlgara, com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
A Bulgária não faz fronteira com a Ucrânia, mas recebeu milhares de refugiados, tendo concordado em receber um novo contingente de tropas da NATO como parte do esforço da aliança para reforçar no leste. O contingente inclui cerca de 150 soldados de infantaria do Exército dos EUA.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.