Madeira

CDS defende mais investimento privado no sector agrícola

"Queremos uma agricultura para o futuro e não um regresso ao passado" disse Lopes da Fonseca

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No âmbito do conjunto de visitas a empresas e instituições dos vários concelhos da Região que o CDS está a desenvolver com o intuito de contactar com autarcas locais e com a população, o partido visitou esta sexta-feira, 18 de Março, a empresa 'Douradas dos Prazeres', no concelho da Calheta.

A empresa, constituída por dois sócios, Duarte Silva e Filipe Cunha, aposta no embalamento de produtos hortícolas regionais frescos para saladas e sopas. O grupo é, também, proprietário da empresa 'Requisitos D’Outono', que tem como principal objectivo a produção de hortícolas no sistema hidropónico, garantindo assim, o abastecimento dos produtos hortícolas frescos.

“Esta empresa é um exemplo do que de melhor se faz na nossa Região em termos de produção de hortícolas, nomeadamente as alfaces, as ervas aromáticas, produtos que os consumidores têm a necessidade de os consumir e que, felizmente, têm tido muita aceitação, quer por parte do mercado individual madeirense quer por parte das entidades ligadas ao turismo, que absorvem praticamente todo o produto que aqui é feito”, disse Lopes da Fonseca.

O líder parlamentar do CDS constata que, “a agricultura na Madeira é para investir, mas para investir numa perspectiva empresarial para que o agricultor possa tirar o seu benefício da mesma”.

Para o CDS, o regresso à agricultura manual, como outros partidos defendem, não é compatível com rendimento, sendo que defendem "uma agricultura que tenha rendimento para o produtor", destacando os apoios comunitários existentes na Região. 

Lopes da Fonseca deixou um conselho aos empresários madeirenses: “Ainda há muita margem para investir e nós exortamos quem quiser investir na agricultura, que faça projectos neste sentido, pois certamente irão ter mercado, quer o regional quer o externo, para poderem colocar os produtos regionais”.

António Lopes da Fonseca adverte, também, para a aquisição do seguro agrícola, "é importante, e tem ainda uma comparticipação por parte da União Europeia, e o Governo Regional tem informação nesse sentido''. Assim, os agricultores irão minimizar os efeitos destes prejuízos.

Exortamos, mais uma vez, aos agricultores para procurarem aconselhamento no sentido de investirem numa produção mais industrializada porque só assim conseguirão ter mais benefícios, mais produção, comparativamente aos benefícios que tiveram no passado. Queremos uma agricultura para o futuro e não um regresso ao passado como outros partidos defendem!