Mais de 515 mil armas de fogo foram destruídas pelas autoridades venezuelanas desde 2003
As autoridades venezuelanas destruíram mais 515.000 armas de fogo, desde 2003, como parte de uma política "de controlo de armas, munições e desarme", anunciou hoje o ministro do Interior da Venezuela, Remígio Ceballos.
"Avançamos guiados pelo plano da pátria 2019-2025 e a Grande Missão Quadrantes de Paz, promovendo políticas de controlo de armas, munições e desarmamento, que permitiram a destruição de mais de 515.511 armas de fogo desde 2003 até à data. Mais vida, menos armas", disse o ministro aos jornalistas.
As armas foram inutilizadas pela Direção-geral de Armas e Explosivos (DAEX).
A última operação de destruição teve lugar hoje, dia em que foram destruídas 16.086 armas que foram confiscadas em distintas operações de desarmamento da população.
"Estas confiscações provêm dos diferentes procedimentos realizados pelos organismos de segurança cidadã e pelas Forças Armadas Bolivarianas (FANB), e passam por um processo de destruição e fundição, para a produção de materiais para a construção de casas, em coordenação com o Ministério Público", explicou o ministro.
Remígio Ceballos, sublinhou ainda que "o Estado venezuelano garante o respeito profundo pelos Direitos Humanos e mantém os padrões internacionais da Organização das Nações Unidas, para a classificação dos delitos" que se registam no país.
Em 18 de fevereiro último, Remígio Ceballos disse, durante uma sessão da Assembleia Nacional, que as autoridades venezuelanas "tinham identificado todos os grupos criminosos da Venezuela e elaborado um grande plano" para as erradicar.