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Explosão em prédio da Amadora fez pelo menos 15 desalojados

Foto DR
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A explosão ocorrida hoje num prédio do concelho da Amadora, após uma fuga de gás, deixou pelo menos 15 pessoas desalojadas, que terão de encontrar uma alternativa habitacional, disse à agência Lusa fonte da proteção civil municipal.

Em declarações à agência Lusa, o Comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho, referiu que as 15 pessoas são moradoras do prédio onde ocorreu a explosão (n.º 7) e são "para já" os casos que estão sinalizados, existindo algumas frações que não estavam habitadas.

Segundo Luís Carvalho, também ainda estão a ser contabilizadas mais necessidades de moradores de dois prédios adjacentes que foram afetados.

"Nós, neste momento, temos o prédio número 7, onde ocorreu a explosão, e depois temos o 5 abaixo e o 9 acima. O número 5 vai ficar habitável e o número 9 parcialmente. Só não vai ficar o último piso, junto à cobertura, porque o telhado ficou com alguns danos", explicou.

Luís Carvalho referiu que os moradores dos prédios n.º 5 e 9 vão regressar hoje às habitações, mas ainda sem uma hora prevista.

"Vão regressar hoje. Isso é garantido! Assim que houver condições de segurança", apontou.

Relativamente aos moradores que ficaram desalojados, o responsável da proteção civil explicou que a alternativa passará por um alojamento temporário em casa de familiares ou através de uma resposta da Segurança Social.

Entretanto, hoje ainda vão decorrer trabalhos de limpeza dos elementos que ficaram suspensos, "para evitar a sua queda".

A Polícia Judiciária também esteve no local para apurar as causas da explosão.

Luís Carvalho adiantou igualmente que elementos das seguradoras também estiveram no local para tentar realizar uma primeira peritagem, mas que só durante a manhã de quinta-feira será possível entrar em segurança no prédio sinistrado.

A explosão provocou 16 feridos, um deles em estado grave, e danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.

O ferido grave é bombeiro e foi transportado para o Hospital Amadora-Sintra onde, segundo adiantou Luís Carvalho, se encontra a fazer exames complementares para "verificar se tem ferimentos ou hemorragias internas".

O incidente, cujo alerta foi dado pelas 11:00, obrigou a retirar as pessoas do prédio onde ocorreu a explosão e dos prédios adjacentes, para que fossem avaliadas as condições estruturais dos edifícios.

No local foi montando um perímetro de segurança, que abrange algumas das ruas mais próximas do prédio.