Madeira

Novo programa de descentralização arranca em São Jorge

Projecto visa fixar a população nas zonas rurais, criar mais oportunidades de emprego e mais habitação.

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Os novos órgãos sociais da Casa do Povo de São Jorge tomaram posse esta terça-feira, 15 de Março, Nélio Jardim é o novo Presidente desta instituição com cerca de 305 sócios. A Secretária Regional de Inclusão Social e Cidadania, Rita Andrade, esteve presente na cerimónia de tomada de posse, onde felicitou a equipa cessante pelo trabalho desenvolvido ao longo do último mandato.

À nova equipa, a governante desejou os maiores sucessos e fez questão de reiterar toda a disponibilidade da equipa técnica da Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania para reunir e apoiar esta Casa do Povo, neste mandato que se estende até 2025.

Conforme já havia anunciado a governante, o novo programa de descentralização que pretende fixar a população nas zonas rurais, criar mais oportunidades de emprego e mais habitação, arranca precisamente em São Jorge, sendo que já começa a ganhar forma com a recuperação de quatro habitações localizadas na zona do Farol, em colaboração com a Secretaria Regional de Equipamentos e Infra-estruturas. 

Rita Andrade anuncia incentivos para fixação da população

"Fixar a população nas zonas rurais, criar mais oportunidades de emprego e mais habitação. Alavancar a mudança e o combate às assimetrias geográficas". São estes os principais eixos de intervenção de um novo programa de descentralização anunciado hoje por Rita Andrade, à margem do 31.º aniversário da Casa do Povo de São Roque do Faial, em Santana.

Vamos iniciar, este ano, um programa em parceria com a Investimentos Habitacionais da Madeira, envolvendo também as câmaras municipais. Através do Instituto de Emprego, vamos potenciar e majorar os programas de emprego existentes.

Rita Andrade destacou ainda que a descentralização se faz através de atractivos que criem melhor qualidade de vida nas zonas com menor densidade populacional: "É fundamental apostar na descentralização. A nossa região tem um potencial enorme de desenvolvimento fora das zonas urbanas e o Governo Regional encontra-se comprometido com este grande objectivo, de promover mais e melhor desenvolvimento nos concelhos mais afastados dos centros urbanos, e assim combater assimetrias. São projectos estruturantes, que levam o seu tempo a consolidar, mas este terá o seu início ainda este ano”.