Biden em Bruxelas na próxima semana
O Presidente norte-americano, Joe Biden, estará em Bruxelas na próxima semana para participar, dia 24, na reunião dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) e na cimeira extraordinária da NATO, devido à guerra ucraniana.
A informação foi hoje avançada por fontes europeias, que indicaram que "o Presidente Biden vai juntar-se, presencialmente, à cimeira europeia da próxima semana", no dia 24 de março (quinta-feira), o primeiro dia da reunião dos líderes da UE, que decorrerá em Bruxelas.
Entretanto, através da rede social Twitter, o secretário-geral da NATO anunciou uma "cimeira extraordinária a 24 de março na sede" da Organização do Tratado do Atlântico Norte, também na capital belga.
"Iremos abordar a invasão da Ucrânia pela Rússia, o nosso forte apoio à Ucrânia e o reforço da dissuasão e defesa da NATO", precisou Jens Stoltenberg, adiantando que, "neste momento crítico, a América do Norte e a Europa devem continuar unidas".
A presença de Biden em Bruxelas surge numa altura de aceso confronto armado na Ucrânia devido à invasão russa e em que o Ocidente agrava as sanções económicas e individuais ao regime russo.
Também através de uma mensagem publicada no Twitter, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, indicou estar "satisfeita por continuar as discussões com Joe Biden na sua visita a Bruxelas a 24 de março".
Lembrando a "coordenação muito estreita relativamente à Ucrânia nas últimas semanas", entre a UE e os Estados Unidos, Ursula von der Leyen concluiu que "a unidade e coordenação transatlântica continuam a ser cruciais para aumentar a pressão sobre o Kremlin [Presidência russa] no sentido de parar com esta guerra injustificada".
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.