Madeira

Bernardo Caldeira exige acção da República para abertura do concurso público na linha Porto Santo

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O Grupo Parlamentar do PSD exige que o Governo da República promova a abertura urgente do procedimento de concurso público internacional, para atribuição, em regime de concessão, da exploração da rota Porto Santo/Funchal/Porto Santo.

Numa iniciativa realizada no Porto Santo, o deputado Bernardo Caldeira lembrou que a actual concessão termina no próximo mês de Abril, sendo necessário adoptar os procedimentos devidos.

É inadmissível que após três anos voltemos a assistir ao desprezo do Governo da República relativamente ao Porto Santo e à sua economia, deixando mais uma vez o Porto Santo à sua sorte, colocando em risco o início da época alta e comprometendo a mobilidade dos porto-santenses". Bernardo Caldeira

Ressalvou que, tanto o Grupo Parlamentar do PSD como o Governo Regional e a Câmara Municipal têm vindo a alertar para a urgência deste processo, desde Maio do ano passado. Em Junho de 2021, conforme recordou, foi mesmo aprovado um projecto de resolução, igualmente por iniciativa do PSD, para reforçar esse alerta.

Na semana que agora terminou, realçou o deputado, o PSD voltou a apresentar um projecto de resolução, desta vez alertando para o carácter urgente da situação.

Estamos obrigados a fazê-lo, porque estamos a pouco mais de um mês do fim da concessão e não temos nem caderno de encargos nem concurso e vivemos na indefinição exatamente como aconteceu no último concurso". Bernardo Caldeira

Sublinhou ainda que o PSD não pode deixar de condenar a atitude do PS Madeira e do seu grupo parlamentar que “se remetem ao silêncio num assunto de importância estrutural para o Porto Santo e para a sua economia”. “

Não são capazes de se afirmar ou de levantar a voz ao centralismo do Governo da República Socialista, continuando o seu modo de ação, agachados e curvados a Lisboa”, acrescentou.

Para Bernardo Caldeira, fica novamente demonstrado que “a população do Porto Santo só pode contar com o PSD para a defesa intransigente dos seus direitos”, sendo de forma determinada que o Grupo Parlamentar assume esta posição de protesto até o problema estar resolvido.