Miguel Albuquerque não tem currículo mas "cadastro"
Críticas também chegam ao "satélite" CDS
É uma das afirmações mais contundentes ouvidas no XX Congresso do PS-Madeira sobre o Governo regional, o PSD e Miguel Albuquerque. Ainda que indirectamente, Sérgio Gonçalves chama criminoso a Miguel Albuquerque.
Depois de elencar um conjunto de situações negativas, que afectam a Madeira e que atribui responsabilidades aos social-democratas e ao Governo Regional, o presidente do PS-Madeira afirma: "Este facto não é currículo, é cadastro e é um cadastro que tem um nome: Miguel Albuquerque."
O diagnóstico, que de alguma forma sintetiza muito do que foi ouvido no Congresso, foi: “A Madeira de 2022 é a região mais pobre do país, a que apresenta maiores níveis de desigualdade, onde os cidadãos têm menor poder de compra, onde a maior parte da população vive com o salário mais próximo do salário mínimo regional e onde existe a mais baixa taxa de natalidade.”
Mas as críticas não foram apenas para o PSD e para Albuquerque, chegaram ao seu "satélite".
“Não esqueçamos o seu satélite, inócuo por ser desprovido de projecto para a Região, o CDS.
“Um partido cuja relevância apenas se faz sentir nas nomeações e gabinetes do Governo Regional e instituições públicas. Porque na rua, na população atraiçoada e trocada por cargos de nomeação, são já irrelevantes.”
“É contra este estado de coisas que temos de lutar. Temos de mudar.”
“E só não houve ainda uma mudança porque o CDS decidiu caucionar esta governação do PSD.”
O discurso de Sérgio Gonçalves faz oito referências directas ao PSD, três ao CDS e uma a Miguel Albuquerque.