Presidente do Partido Socialista Europeu diz que “é preciso voltar à mesa das negociações” na Ucrânia
Sergei Stanishev, presidente do Partido Socialista Europeu, dirigiu-se aos congressistas em vídeo gravado. “Sinto-me entusiasmado e honrado por estar convosco hoje no vosso congresso, o congresso do PS-Madeira”.
“Embora estejamos a mais de 2.500 quilómetros de distância de vós, estamos convosco em espírito nos vossos desafios, nas vossas ações políticas. E isto vale também para toda a família socialista europeia, porque somos uma família ampla e todos os elementos e segmentos da nossa família importam para o nosso sucesso comum. Somos uma família que se mantém unida, baseada nos nossos valores comuns da Igualdade, da Solidariedade e da Democracia, que são especialmente importantes actualmente.”
Sergei Stanishev disse querer deixar uma mensagem de esperança. “Estou hoje aqui especialmente para deixar uma mensagem de esperança. Há seis anos, esta era a mensagem que António Costa e o Partido Socialista em Portugal traziam de novo ao vosso país. Viraram a página da austeridade e criaram uma nova realidade. Uma realidade que prova que quando se tem os interesses das pessoas no coração, é possível manter o equilíbrio entre os desafios económicos e os interesses da população.”
Uma mensagem de esperança também nas questões europeias. “Hoje quero trazer-vos também uma mensagem de esperança, quando a Europa enfrenta um momento muito difícil. Estamos novamente a enfrentar uma guerra no continente europeu, com milhões de pessoas deixando as suas casas na Ucrânia, tornando-se refugiadas. Nós sofremos juntamente com o povo ucraniano inocente”
“Putin tem de parar a agressão e tem de voltar atrás na mesa das negociações. A Europa tomou medidas sem precedentes como uma medida para parar a guerra, como uma medida para voltar a um acordo político.”
“Temos também uma outra missão muito importante, apoiar os refugiados e providenciar ajuda humanitária para as pessoas na Ucrânia. E nós, como uma família política, estamos a fazer tudo o que é possível para atingir estes objetivos.”
“A nossa experiência prova que somos mais fortes quando estamos unidos. É por isso que precisamos dos nossos partidos nacionais, das delegações regionais para sermos fortes localmente.”