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Quénia levanta uso obrigatório de máscara no exterior

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O Governo do Quénia anunciou hoje o fim do uso obrigatório de máscara nos espaços públicos ao ar livre, ao abrigo de um levantamento de restrições ligadas à covid-19 em vigor há dois anos.

"O uso obrigatório de máscaras faciais nos espaços públicos abertos está a partir de agora levantado", disse o ministro da Saúde, Mutahi Kagwe, recomendando no entanto a utilização de máscaras em eventos no interior e o distanciamento social em espaços públicos.

O anúncio surge quando a taxa de contaminação do coronavírus neste país da África oriental é inferior a 1% há um mês, sublinhou o ministro.

As pessoas com vacinação completa podem a partir de agora assistir livremente a eventos desportivos e todos os cultos e cerimónias religiosas podem ser retomadas na capacidade máxima, desde que os participantes estejam vacinados.

Kagwe anunciou ainda que deixa de ser obrigatório que os viajantes totalmente vacinados que entrem no Quénia tenham testes PCR negativos, explicando que os não-vacinados devem submeter-se a um teste de antigénio e isolar-se se estiverem infetados.

O Quénia registou 323.160 casos de infeção e 5.644 mortes por covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020, e quase 29% dos adultos do país estão vacinados, segundo números oficiais.

Kagwe disse que as medidas impostas desde o início da crise sanitária salvaram o país da catástrofe.

"Isso não quer dizer, contudo, que estejamos completamente a salvo", alertou.

A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.