'Prevenção das doenças profissionais' em acção promovida pelo CESP
O CESP - Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios, Comércio e Serviços de Portugal levou a cabo uma série de iniciativas inseridas na 'Semana da Igualdade'. Durante o dia de ontem, 9 de Março, realizaram-se vários contactos com as trabalhadoras das Instituições Particulares de Solidariedade Social, assim como plenário com as Trabalhadoras do Lar São Bento Ribeira Brava, sob o lema 'Prevenção de Doenças Profissionais'.
Numa nota enviada à comunicação social, o sindicato salienta que as trabalhadoras das IPSS, quer nos Lares e na Ajuda Domiciliaria, "devido à sua profissional estão mais sujeitas a contraírem doenças profissionais e acidentes de trabalho". "Contudo, esta situação agrava-se ainda mais pelo facto da sobrecarga de trabalho e da falta de condições, no que se refere a meios logísticos e equipamentos adequados para exercer as funções", ressalva.
O sindicato indica ainda a falta de pessoal como um ponto negativo, que leva à sobrecarga de trabalho. "No Apoio Domiciliário, as trabalhadoras têm inda acrescido, o facto de terem que se deslocar, muitas vezes a pé, carregando o material de trabalho, e a refeição, por caminhos ingremes, atendendo à orografia da ilha, o que acarreta um redobrado esforço, a acrescentar os riscos da profissão de Ajudante Domiciliaria", refere nota assinada por Maria José Afonseca.
Por isso, aponta ser necessária avaliação dos riscos da profissão. "No que respeita à formação profissional especifica, verificamos também que é quase nula ou muito escassa, ficando aquém da formação necessária para a especificidades das diferentes áreas de trabalho. Sendo que a formação para as trabalhadoras ao serviço nos “Lares”, não pode ser igual à formação para o “Apoio Domiciliário”, até porque cada uma destas vertentes têm especificidades diferente, e esta questão também não é tida em conta pelos responsáveis das IPSS", considera.