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Rússia fora da Ucrânia, Israel fora de Gaza

A Guerra insana que opõe a Rússia de Putin à Ucrânia é inaceitável a todos os níveis e, nem mesmo o facto de existirem forças extremistas de direita radical nos órgãos de decisão e no exército ucraniano, justificam tais ataques. Defender a posição de Putin é colocar-se ao lado de um facínora da pior espécie, que nada quer com a Democracia e com o Direito Internacional. Toda a Solidariedade para com o povo ucraniano que, de repente, se vê expropriado de uma terra que lhes está a ser roubada pela ditadura russa cujas tropas invadem ilegitimamente aquele país soberano. Não podemos aceitar que o estado cleptocrata russo (não confundir com o povo russo) condene à debandada geral de uma população que tem de fugir de casa, com pouco mais que a roupa do corpo, para defender a própria vida deixando para trás familiares, sobretudo maridos, pais e irmãos, que têm que ficar na Ucrânia para defender a sua terra. A indignidade da Guerra e do roubo da pátria é tão condenável na Ucrânia como na Palestina. A terra roubada por Israel aos palestinianos e o confinamento destes últimos na Faixa de Gaza onde o estado terrorista de Israel (não confundir com o povo israelita) ainda controla o espaço aéreo e marítimo além de controlar o comércio dos palestinianos com o resto do mundo. Quem não se recorda da “Operação Chumbo Fundido” ou “Massacre de Gaza”, o mais mortífero ataque militar israelita à Faixa de Gaza, ocorrido em 2008, e que matou mais de um milhar e meio de pessoas e feriu mais de cinco milhares de seres humanos?! Que não nos esqueçamos da guerra permanente contra os palestinianos, a quem o Estado terrorista de Israel invadiu, ocupou e roubou a sua pátria. Não esqueçamos o apartheid a que o povo palestiniano continua sujeito, sobretudo na indigna Faixa de Gaza. Não permitamos que o estado cleptocrata russo faça algo semelhante com o povo ucraniano, a quem quer roubar a sua terra. Que a Comunidade Internacional, com os Estados Unidos e com a NATO à cabeça, exija a Israel o mesmo que exige, e bem, ao ditador russo: o fim de todas as operações militares na Ucrânia e nos Territórios Ocupados. Que subsista o Estado Ucraniano e que seja criado o Estado Palestiniano, enquanto países independentes, que merecem reaver os territórios roubados pela Rússia e Israel, respetivamente.