48 mil edições
A obra de muitos é pilar da sociedade
Boa noite!
Assinalamos hoje 48 mil edições de DIÁRIO, jornal que se faz todos os dias, e agora a toda a hora na sua dimensão digital, com o contributo inexcedível de muitas vontades, empenhadas em respeitar o estatuto editorial, em honrar a missão de informar e em servir os madeirenses onde quer que se encontrem.
Com a criatividade de cada profissional, com a dedicação de vários departamentos, com a confiança dos leitores, com o investimento dos accionistas, com a aposta dos anunciantes e com o apelo permanente da sociedade tem sido possível partilhar um considerável número de conteúdos para que em cada momento quem nos lê e segue possa fazer escolhas mais conscientes e assertivas.
Orgulhamo-nos de honrar um legado com 145 anos, de mesmo sendo uma empresa privada prestar serviço público, de detectar problemas sem descurar soluções, de monitorizar poderes sem ignorar as suas propostas, de promover o talento e o mérito sem marginalizar os que devem à sorte e à oportunidade, de debater o futuro, dando palco à diversidade democrática e voz aos que ainda sentem a importância da mediação.
Nem sempre fizemos tudo bem, com a excelência que quem paga para ser bem servido exige. Errámos por vários motivos, mas nunca de forma propositada. Fomos porventura superficiais quando poderíamos ter ido mais longe, houvesse em muito casos maior cooperação na obtenção de provas. Por vezes, esperámos sentados pelo óbvio quando era determinante fazer diferente. Acomodamo-nos quando devíamos ser mais desconfiados das narrativas. Mas fizemos opções, sempre discutíveis e discutidas, por vezes em circunstâncias inimagináveis, pressionados pelo tempo ou pela limitação de recursos. Resolvemos e fizemos acontecer. Fomos insultados e apedrejados. Resistimos aos garrotes e aos ódios. E demos sempre mais do que nos foi pedido.
Faltam-nos 5 anos e alguns meses para os 50 mil, marco para festejar em Agosto de 2027, convictos da responsabilidade acrescida que é estar nas palmas das mãos dos madeirenses que pedem o melhor para os seus mundos numa era em que as ‘fakes’ se propagam de forma estonteante e em que as manobras de diversão tendem a anestesiar consciências. Tentaremos ser resilientes como até agora, de forma a que a relação de confiança se mantenha e se reforce na diversidade de plataformas e de momentos, sempre em nome do interesse colectivo.