Coronavírus Mundo

Governo britânico vai antecipar fim de isolamento obrigatório

None

O Governo britânico pretende acabar com a obrigatoriedade de isolamento para os infetados com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, ainda em fevereiro, anunciou hoje o primeiro-ministro, Boris Johnson.

O chefe do Governo adiantou hoje que pretende apresentar a "estratégia para viver com a covid-19" em 21 de fevereiro, após as férias parlamentares da próxima semana.

"Desde que as atuais tendências encorajadoras nos dados continuem, é a minha expectativa que possamos acabar com as últimas restrições domésticas, incluindo a exigência legal de auto-isolamento se (uma pessoa) testar positivo", revelou Boris Johnson aos deputados.

A lei que obriga ao isolamento profilático em Inglaterra caduca em 24 de março, pelo que uma antecipação da data terá de ser votada no parlamento.

As regras na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte são da responsabilidade dos respetivos governos autónomos. 

Atualmente, o período de isolamento para pessoas infetadas com o coronavírus SARS-CoV-2 é de cinco dias após apresentarem sintomas ou receberem um resultado positivo, podendo sair no sexto dia desde que testem negativo duas vezes com autotestes rápidos de antigénio.

Boris Johnson removeu restrições em meados de janeiro, como o uso de máscara e a exigência de passe sanitário para entrar em estabelecimentos e eventos, declarando então ultrapassada a vaga da pandemia causada pela variante Ómicron. 

Nos últimos dias, a média diária de casos baixou para cerca de 73.000, menos de metade dos picos superiores a 180.000 casos verificados em dezembro e janeiro.

De acordo com os dados mais recentes, o Reino Unido contabilizou 158.677 mortes desde o início da pandemia.

Atualmente, 91,2% da população britânica acima dos 12 anos de idade recebeu uma dose da vacina anti-covid-19, 84,5% duas doses e 65,4% recebeu também uma terceira dose de reforço.

A covid-19 provocou pelo menos 5.748.498 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.