“E, agora, a TAP vai fazer viagens ou não?”
“E, agora, a TAP vai fazer viagens ou não?”. Esta é a pergunta em jeito de reacção que o deputado social-democrata, Carlos Fernandes faz depois de ser tornado público que o INAC Venezuela autorizou o regresso dos voos regulares de Portugal ao Aeroporto Internacional de Maiquetia, no Estado de La Guaira, que serve a cidade de Caracas.
O anúncio foi feito pelo governo venezuelano ontem à noite, através de comunicado, acrescenta Portugal à restrita lista de países autorizados a voarem para a Venezuela, sendo agora o segundo país da União Europeia, após a Espanha, a ter esse privilégio da parte do Governo de Nicolas Maduro.
A decisão vai permitir à TAP ou a outra empresa de transporte aéreo portuguesa, em nome da companhia aérea pública nacional, regressar aos voos regulares entre os dois países, interrompidos desde antes do período de pandemia de covid-19, por motivos políticos.
Há muito que a bancada do PSD-M vem tecendo críticas à actuação da transportadora sobretudo no serviço de e para a Venezuela, mas também para a Região. Agora, o parlamentar madeirense espera que o Conselho de Administração da TAP “providencie um adequando serviço que tanto os concidadãos lusos esperam e necessitam”.
“Não podemos esquecer que um dos três eixos fundamentais para que o estado derramasse milhões de euros na TAP, foi garantir e melhorar as ligações aéreas com a nossa diáspora, temos cá, uma oportunidade para voltar a ter a companhia aérea nacional de todos os portugueses a fazer voos para a Venezuela, onde vive uma grande quantidade de portugueses e luso-descendentes, maioritariamente da Madeira, onde era importante pensar em voos directos de Caracas a Madeira”, complementa.