Desassossego na aldeia
Os ataques informáticos obrigam a cautelas acrescidas
Boa noite!
Um novo e potente ciberataque denunciado em Portugal deixa-nos a todos apreensivos. Por ser grave e revelador da fragilidade dos potencialmente mais bem equipados e seguros. Por afectar serviços de telecomunicações, e redes como o Multibanco, e ter efeitos nefastos na vida dos cidadãos. Por ser um crime repugnante que importa punir severamente, mas antes evitar o todo o custo.
A Vodafone foi o alvo mais recente dos especializados piratas, que têm exibido apetência por atacar pilares da democracia, na tentativa de calar a diversidade e os meios de comunicação social, a exemplo do que fazem alguns enteados locais, que apesar de dominarem alguma tecnologia, não passam de mentores de ódios e de calúnias, uns cadastrados com ambições políticas, outros aprendizes de malfeitores.
Desde o início do ano que os ataques informáticos se sucedem. A intrusão deitou abaixo os 'sites' do grupo Impresa, da Cofina, do parlamento e de mais uns quantos, muitos dos quais encobertos por medo ou prudência. Estamos excessivamente expostos à delinquência e cada vez mais indefesos. Logo, como os riscos são permanentes resta-nos esperar que haja cautela colectiva, vigilância activa do Centro Nacional de Cibersegurança e prontidão no combate à pirataria por parte da Polícia Judiciária.
O grande problema da aldeia global é semelhante àquele que o sítio mais recôndito da nossa Região pode experimentar a qualquer momento, sem aviso, nem solução. Basta um intruso ou a má vizinhança para que se perca o sossego e o sucesso. A diferença está na dimensão dos estragos. Numa era digital como a que vivemos o custo de múltiplas perdas e bloqueios poderá ser insuportável. E era uma vez o negócio, o conforto e as redes.