Desporto

Vasco Seabra diz que é "muito difícil de bater" o Marítimo quando joga "no limite"

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Foto ASPRESS

O treinador do Marítimo, Vasco Seabra, disse hoje que quando joga no "limite é muito difícil de bater" o emblema madeirense, na antecipação à receção ao Estoril Praia, para a 21.ª jornada da I Liga de futebol.

"Temos de dar tudo e estar no nosso limite, porque no nosso limite somos muito difíceis de bater", foram as palavras proferidas por Vasco Seabra, na conferência de imprensa que teve lugar no complexo desportivo do clube, em Santo António.

O 'timoneiro', de 38 anos, garantiu que o plantel maritimista "não liga ao momento dos adversários", negando qualquer sentimento de facilitismo, ressalvando, ainda, que "as coisas mudam de um dia para o outro", quando confrontado com a conquista de apenas um ponto - na última jornada na receção ao Paços de Ferreira, por 0-0 - por parte dos 'canarinhos' em cinco partidas da I Liga.

Sobre o oponente que "tem sido elogiado ao longo da época", sublinha tratar-se de uma equipa coesa e difícil de contrariar, "muito forte na primeira construção", que procura provocar muito o adversário para "depois acelerar nos momentos em que consegue bater na primeira fase de pressão".

O Estoril Praia acrescentou três jogadores ao plantel no mercado de inverno: o defesa central Raúl Silva cedido pelo Sporting de Braga, o extremo Jordi Mboula (ex-Maiorca) e o médio Lucho Veja, que esteve emprestado aos espanhóis do Alcorcón na primeira metade da temporada.

"Por vezes as equipas que têm cinco, seis entradas mudam bastante. De qualquer das formas, no caso do Estoril será uma equipa que manterá o padrão e aquilo que são as suas dinâmicas. Acrescentou alguns jogadores, mas acreditamos que em termos de perfil se vai manter idêntica", frisou Vasco Seabra.

Por outro lado, o Marítimo não realizou qualquer contratação nesta janela de transferências que findou em 31 de dezembro, mas o técnico natural de Paços de Ferreira revelou que o plantel principal 'verde rubro' tem mais dois reforços "com qualidade para acrescentar valor à equipa", tratando-se do médio Miguel Sousa e do central Moisés Mosquera, provenientes da equipa B e sub-23 dos madeirenses.

"Olhamos para o grupo e sentimos que era capaz de dar resposta, de conseguir competir e crescer. Se aparecesse alguma situação que fosse positiva estaríamos disponíveis para falar sobre ela, se não aparecesse sabíamos que tínhamos gente capaz de nos dar garantias em relação aquilo que nós queríamos fazer", destacou, recusando "contratar por contratar".

Os 'leões do Almirante Reis' têm sete jogadores à 'bica' de completar uma sequência de amarelos [Zainadine, Vítor Costa, China, Pelágio, Winck, Diogo Mendes e Vidigal], situação que não influenciou a preparação do embate, segundo o treinador, que garantiu que "se um ou vários acabarem por levar o quinto amarelo, existem soluções dentro do grupo que podem dar resposta".

Sobre as duas jornadas sem conhecer o sabor da vitória, derrota na última jornada na visita ao FC Porto, por 2-1, e o empate caseiro frente ao Belenenses SAD (1-1), Vasco Seabra defende que o conjunto está sereno e que da mesma maneira que "não entra em euforia, não entra em depressão".

No papel de anfitrião, o Marítimo, nono classificado, com 24 pontos, recebe o Estoril Praia em sétimo com mais dois pontos na classificação, sábado, as 15:30, em jogo da 21.ª ronda da I Liga de futebol.