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Alemanha atinge novo máximo diário de 236.120 novos casos

Foto EPA/PHILIPP GUELLAND
Foto EPA/PHILIPP GUELLAND

As autoridades de saúde alemãs registaram nas últimas 24 horas 236.120 novas infeções por coronavírus, um novo máximo diário, enquanto a Comissão Permanente de Vacinação (Stiko) analisa a possibilidade de recomendar a quarta dose da vacina.

O anterior máximo diário situava-se nos 203.136 novos casos e tinha sido atingido há uma semana.

A incidência acumulada também atingiu um novo recorde, com 1.283,2 novas infeções por 100.000 habitantes em sete dias, comparativamente aos 1.227,5 de quarta-feira, 1.017,4 de há uma semana e os 232,4 de há um mês, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia atualizados ao dia de quarta-feira.

Além disso, 164 pessoas morreram com ou de covid-19 em 24 horas, relativamente aos 188 de há uma semana, elevando o número de mortos em toda a pandemia para 118.334.

Desde o início da pandemia, 10.422.764 pessoas testaram positivo para o SARS-CoV-2, com 2.435.300 casos ativos atualmente, e 7.869.200 recuperaram da doença.

A taxa acumulada de internamentos em sete dias é de 4,77 por 100 mil habitantes, enquanto a ocupação em unidades de cuidados intensivos de pacientes com covid-19 é de 10% das camas disponíveis para a população adulta.

Até terça-feira, 75,8% da população (63,1 milhões de pessoas) tinha sido vacinada, 74,1% (61,6 milhões) com o esquema completo, enquanto 53,3% (44,3 milhões) já tinham recebido a dose de reforço.

Atualmente, 24,2% da população alemã (20,1 milhões de pessoas) ainda não está vacinada: 4 milhões têm menos de quatro anos (4,8%), para os quais ainda não existe vacina.

Em declarações ao grupo de media Funke, o presidente da Stiko, Thomas Mertens, disse que a comissão de vacinação discutiu na quarta-feira a recomendação de uma segunda dose de reforço com uma das vacinas baseadas na tecnologia de mRNA.

"Os dados mais recentes de Israel sugerem que uma quarta dose oferece alguma melhora na proteção contra infeções e uma melhora acentuada na proteção contra a progressão grave da doença", afirmou o responsável, acrescentando que a Stiko prevê emitir em breve uma recomendação sobre o assunto.