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China lamenta perseguição das suas empresas nos EUA após exclusão da China Unicom

Foto II.studio/Shutterstock.com
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A China lamentou hoje que os Estados Unidos "generalizem" o seu conceito de segurança nacional e prejudiquem de forma "infundada" as empresas chinesas que operam no país, após exclusão da China Unicom do fornecimento de serviços de telecomunicações.

"A China opõe-se firmemente à generalização, pelos Estados Unidos, do seu conceito de segurança nacional, o abuso do poder estatal e a supressão irracional e infundada de empresas chinesas", apontou, em comunicado, o Ministério da Indústria e Tecnologia de Informação do país asiático.

A nota surge em resposta à recente decisão da Comissão Federal de Comunicações dos EUA de revogar a permissão da firma estatal China Unicom do fornecimento de serviços de telecomunicações nos EUA.

A decisão do regulador norte-americano é um novo golpe para a empresa, que junto com outras duas grandes operadoras chinesas, a China Telecom e a China Mobile, foi já excluída, durante a administração de Donald Trump, da Bolsa de Valores de Nova Iorque, após a Casa Branca ter proibido os cidadãos norte-americanos de investirem em empresas consideradas controladas ou associadas às forças armadas chinesas.

No final de janeiro, apenas um dia após Trump sair do poder, os três operadores estatais pediram à bolsa de valores de Nova Iorque que anulasse a sua exclusão. No entanto, em maio, as autoridades rejeitaram o recurso e confirmaram a exclusão das empresas.