Até onde pode chegar Rúben Amorim, como treinador?
Após ter arrumado as “chuteiras” (no meu tempo chamavam-se botas), como jogador e, numa fugaz, passagem pelo AL-WAKRH do Catar, na época de 2015/16, e depois, como profissional, de ter envergado as camisolas do Clube Futebol “Os Belenenses”, Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Braga. Chegou nas camadas de formação a vestir as camisolas das “Quinas”, nas categorias de Sub-20 e Sub-21, tendo por 14 vezes envergado a camisola da seleção A. Como jogador esteve presente nas fases finais dos Campeonato do Mundo em 2010- África do Sul e 2014-Brasil. Ainda como jogador ganhou títulos ao serviço do SL Benfica e SC Braga.
Este jovem promissor jogador nasceu em Lisboa a 27 de Janeiro de 1985. Não deixou totalmente o futebol, pois o seu ADN, pedia, mais e mais, e a carreira como treinador estava nos seus horizontes, foi quando começou a sua carreira de treinador de futebol na época de 2018/19, ao serviço do Casa Pia Atlético Clube, mas devido, a casos burocráticos, e, pelo facto de não ter na altura, ainda o nível adequado, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), aplicou-lhe castigo. (passei a citar). No ano de 2019, “reza” o seu currículo, que teve uma curta passagem no Centro Social e Desportivo de Câmara de Lobos, em seguida e no mesmo ano já orientava o SC Braga, mas na equipa B, quando foi convidado a substituir Ricardo Sá Pinto, para treinador principal, onde ao serviço do clube da cidade dos Arcebispos, vence a Taça da Liga, num jogo realizado no Estádio Municipal de Braga, ao derrotar o outro finalista o FC Porto.
Neste ainda pequeno percurso, despertou a curiosidade e interesse por parte dos dirigentes do Sporting CP, que o contrataram por um valor de dez milhões de euros, que nessa época já fez correr muita tinta na comunicação social, e nas conversas do dia-a-dia. Mas, em “boa-hora” foi concretizada a transferência, do treinador com pouca experiência, dizia-se. Contudo foi sem qualquer dúvida uma aposta, já ganha, tanto para o Sporting como para o próprio Rúben Amorim.
Pela sua forma de estar na vida, como treinador, não é conflituoso, sem ter a necessidade de se pôr em bicos de pés, trabalhador, dedicado, organizado e de um elevado carácter, amigo de todos os jogadores, (como devem ser um relacionamento), com uma visão e leitura de jogo, e, que só está destinado, e ao alcance daqueles que nascem com esse “dom”. Assim, não foi difícil ganhar o público de Alvalade, ansiosos de verem um Sporting ganhador de títulos, pois já andava arredado do título máximo há 19 anos, isto é, desde da época de 2001/02, conquista a I Liga a Supertaça Cândido de Oliveira, (que já não vencia desde a época de 2014/15), e há dois anos consecutivos que conquista a Taça da Liga.
Rúben Amorim, este ainda jovem treinador, até onde pode chegar?
Mário Silva Jesus