Madeira

Bispo do Funchal apela à peregrinação à igreja do Monte na mensagem da Quaresma

Renúncia do ano passado, em favor dos cristãos de Pemba, em Moçambique, foi de 26.476,08 euros

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Foto ASPRESS

O Bispo do Funchal apelou, na sua Mensagem de Quaresma, à peregrinação ao túmulo do Beato Carlos de Áustria, na Igreja de Nossa Senhora do Monte. D. Nuno Brás lembra que o Papa Francisco ofereceu a possibilidade de viver a indulgência.

"Concedeu que aqueles que visitarem em espírito de peregrinação a igreja do Monte, confessando-se, comungando e rezando pelas intenções do Santo Padre, se possam sentir especialmente ajudados pela Igreja e pelo amor abundante de Deus na reparação dos males que os seus pecados causaram", explica.

É por esse motivo que afirma que "havemos de peregrinar ao túmulo do Beato Carlos de Áustria, na Igreja de Nossa Senhora do Monte, usufruindo desta abundância do amor divino que a Igreja coloca à nossa disposição, para nós e para aqueles que já partiram".

No dia 1 de Abril, a diocese do Funchal irá celebrar o centenário da morte do Beato Carlos de Áustria.

D. Nuno Brás recorda que a Quaresma  tempo para um gesto diocesano de renúncia. Por isso, refere que Madagáscar é um país que sofreu nos meses passados um conjunto devastador de ciclones que provocaram grande destruição. "Nesta ilha africana, é madeirense o bispo da Diocese de Mananjary: é o Senhor Dom Alfredo Caires, natural do Caniço. Como resultado da destruição dos recentes ciclones, a própria Catedral ficou destruída. Este nosso conterrâneo pede-nos que ajudemos a sua diocese, tão necessitada. É isso que iremos fazer na renúncia desta Quaresma, que será recolhida em todas as paróquias e outras comunidades no Domingo de Ramos, ou que poderá ser entregue na Cúria Diocesana", explica.

Quanto ao ano passado, a renúncia foi dedicada aos cristãos de Pemba, em Moçambique, foi de 26.476,08 euros, tendo sido enviada àquela diocese a quantia de 30.000,00 euros, através da Cáritas portuguesa.

"A sinodalidade a que o Papa Francisco convocou toda a Igreja convida-nos a dar maior atenção ao facto de sermos povo de Deus que caminha na história e que vai transformando o mundo, tornando-o mais parecido com o pensamento do Criador", indica o Bispo do Funchal.