Madeira

"Intervenção multidisciplinar com sem-abrigos tem de ser prioridade no Funchal", apela JPP

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A concelhia do JPP Funchal esteve este domingo, 27 de Fevereiro, na Zona Velha da capital madeirense, onde constatou alguns dos problemas que assolam a cidade, nomeadamente a indigência. "Entre as várias queixas de comerciantes e locais, os “sem-abrigo”, o vandalismo e a insegurança foram os principais assuntos levantados", revela Maria João Olim em nota emitida. 

O JPP lembra que o Governo Regional é "o principal responsável pelo trabalho a ser desenvolvido com 'pessoas de rua'" e indica que a actuação deve integrar a Segurança Social, os Serviços de Saúde da Região Autónoma da Madeira e ainda os serviços de Habitação Social, alertando que em mais de 90% dos casos tratam-se de pessoas portadores de doenças mentais.

Maria João Olim aponta que o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, "nada fez nestas matérias, enquanto vice-presidente do Governo Regional, até há bem pouco tempo".

O JPP denuncia que o executivo da autarquia funchalense demonstra "total desconhecimento das problemáticas associadas à população em situação de sem-abrigo", ao anunciar, recentemente, que iria dar emprego e casa às pessoas que “quisessem deixar a rua”. A concelhia do JPP Funchal lembra que "a intervenção multidisciplinar com estas pessoas tem de ser uma prioridade" e lamenta que a situação se mantenha "inalterada", atingindo já  "mais de uma centena de pessoas". 

Continuamos a assistir a actos de vandalismo e até ao medo de comerciantes, locais e visitantes pois a insegurança é uma constante. Não basta a existência de um Plano Regional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (PRIPSSA): é preciso sair do papel e AGIR, de uma vez por todas.

O JPP apela a que haja "um trabalho sério e comprometido do Governo Regional em estreita articulação com o Município do Funchal e com as diversas instituições de apoio social" para solucionar a problemática.