Secretaria da Educação rebate argumentos e críticas sobre fecho e fusões de escolas
A Secretaria Regional de Educação emitiu este sábado um comunicado "em relação a notícias e comentários sobre o parque escolar em Santa Cruz para o próximo ano lectivo".
Sem nunca se referir às notícias das fusões de escolas noticiada em primeira mão pelo DIÁRIO ou à recente notícia do JM sobre o encerramento da Escola da Sagrada Família e ao artigo de opinião publicado hoje pelo presidente da Câmara de Santa Cruz, Filipe Sousa, a tutela da Educação começa por afirmar que "a decisão de encerrar um estabelecimento de ensino das valências de Pré-Escolar e 1º Ciclo resulta da competência da entidade proprietária do mesmo, neste caso a Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias, a qual, ao longo de mais de 50 anos, prestou um relevante serviço à Comunidade local e à Região".
A Secretaria da Educação salienta que "é sabido que tal decisão emanou do número insuficiente de alunos matriculados no estabelecimento em causa, a saber: 5 alunos na 1.ª classe, 1 na 2.ª, 6 na 3.ª e 2 na 4.ª, num total de 14. Esta realidade foi comunicada atempadamente pela Congregação à SRE e à Câmara Municipal de Santa Cruz".
Impõe-se ainda esclarecer que a SRE não encerra escolas; pelo contrário, tal situação resulta da insuficiência de alunos para que as mesmas possam funcionar em condições favorecedoras do desenvolvimento adequado das aprendizagens das crianças. Secretaria Regional de Educação
O organismo governamental diz partilhar das posições das Comunidades Educativas de que "uma escola vale não enquanto imóvel, mas enquanto espaço social, onde seja possível o desenvolvimento de actividades de carácter curricular e extracurricular em classes com um número de alunos relevante para cada ano".
Termina dizendo que "todas as fusões e eventuais encerramentos de escolas que estão a ser equacionados junto das Comunidades Educativas têm apenas critérios de natureza pedagógica, na salvaguarda da melhor formação das nossas crianças e jovens".