PS-M propõe redução das tavas de IVA e IRS e apoios à criação de emprego
O presidente eleito do Partido Socialista-Madeira (PS-M) insistiu, hoje, dia 25 de Fevereiro, na "necessidade de baixar os impostos, em sede de IRS e de IVA, e de criar incentivos à fixação dos jovens e à criação de emprego, de modo a inverter o ciclo de empobrecimento em que a Região se encontra, em resultado da governação do PSD, agora coadjuvado pelo CDS".
Em conferência de imprensa, realizada após uma reunião com o líder e alguns deputados do Grupo Parlamentar do PS, Sérgio Gonçalves afirmou que "os últimos anos de governação de Miguel Albuquerque têm levado a que a Madeira esteja na cauda do país em vários indicadores sociais", apontado o facto de sermos "a região com a mais elevada taxa de risco de pobreza e exclusão social e com o menor poder de compra, situação que levou a que na última década tenhamos perdido cerca de 17 mil pessoas".
“São necessárias medidas para inverter este ciclo de empobrecimento e de grave problema demográfico com a redução da nossa população", vincou, reforçando que "´necessário criar incentivos para fixar os jovens, para que as empresas possam criar mais emprego e mais oportunidades e se possam aumentar os níveis de rendimento dos madeirenses e dos porto-santenses”.
O dirigente vincou também ser "determinante aplicar o diferencial máximo de 30% em todos os escalões de IRS e em sede de IVA".
Sérgio Gonçalves criticou ainda o presidente do Governo Regional por falar na questão da baixa do IRC, "quando é sabido que não é possível aplicar mais reduções ao nível da taxa do imposto sobre o rendimento das empresas".
“[Miguel Albuquerque] tenta desviar as atenções, porque efectivamente não é da sua vontade e não tem sido intenção dos executivos por si liderados reduzir o IVA e o IRS”, disse, considerando que "tal permitiria uma poupança para as famílias, que passariam a ter mais dinheiro disponível no final do mês, podendo gerar estímulos ao consumo e com isso gerar mais receita fiscal futura, mas também representaria ganhos em termos de tesouraria para as empresas".
Por outro lado, o também deputado apontou o dedo ao facto de "o Governo Regional alocar os quase 600 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência ao investimento público, sem que haja medidas de apoio às empresas, em particular para a transição digital e ecológica".