Madeira

CDS "não abdica da sua identidade" mas fará coligação nas eleições regionais de 2023

Jornadas autárquicas agendadas para o próximo dia 12 de Março

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A Comissão Política Regional do CDS reuniu-se, esta tarde, tendo debatido a situação política regional. Com base nos números das últimas eleições, o CDS afirma que "não abdicará da sua identidade", mas que a Coligação far-se-á nas eleições legislativas regionais de 2023.

O partido indica que "será sempre um parceiro leal para a estabilidade e moderação do Governo, colocando sempre os interesses superiores dos madeirenses e porto-santenses em primeiro lugar. O CDS, como partido, é um meio e não um fim ao serviço das populações".

O CDS agendou as suas jornadas autárquicas para o próximo dia 12 de Março e convocará um Conselho Regional para aprovar a data do próximo Congresso Regional.

A análise dos resultados eleitorais debruçou-se sobre o facto de a Coligação Madeira Primeiro, com o PSD e o CDS, ter vencido, "de forma clara e inequívoca", as eleições Legislativas Nacionais, em 10 dos 11 concelhos da Região Autónoma da Madeira.

Foi ainda constatado que "se, à nível nacional, o PSD e o CDS tivessem concorrido em coligação, teriam tido mais seis deputados, ou seja, o PS perderia a maioria absoluta".

"A Região Autónoma da Madeira e a Comunidade Autónoma da Galiza são as únicas duas regiões onde os extremismos, nomeadamente, movimentos de extrema direita ou extrema esquerda, não têm expressão significativa, devido à governação abrangente", afirma o partido.