G7 concorda com sanções "devastadoras" contra a Rússia
O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje que os líderes do G7 concordaram, durante uma reunião virtual, em impor sanções "devastadoras" à Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia.
"Esta manhã, reuni com meus homólogos do G7 para discutir o ataque injustificado do Presidente [da Rússia, Vladimir] Putin à Ucrânia e concordamos em avançar com pacotes devastadores de sanções e outras medidas económicas para responsabilizar a Rússia", escreveu Biden na rede social Twitter.
"Estamos com o corajoso povo ucraniano", acrescentou o chefe de Estado, que se dirigirá na tarde de hoje aos norte-americanos.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU