Chega condena ofensiva russa e pede "duras sanções económicas"
O Chega condenou hoje "veementemente" a ofensiva militar russa contra a Ucrânia, manifestando solidariedade com o povo ucraniano e considerando que o Kremlin deve ser alvo de "condenações públicas e políticas" e de "duras sanções económicas".
Em comunicado, a Direção Nacional do Chega indicou que o partido "condena veementemente a agressão levada a cabo, nas primeiras horas desta quinta-feira, pela Rússia à Ucrânia".
"A soberania de um país é um dos pilares fundamentais do ADN europeu e a invasão que está em curso é um atentado a este princípio. O Chega mostra-se solidário com o povo ucraniano que enfrenta, neste momento, um dos momentos mais difíceis da sua existência enquanto nação independente", lê-se na nota.
Segundo o partido, "a posição assumida pela Rússia deve ser alvo, não só das mais severas condenações públicas e políticas, como também de duras sanções económicas".
O Chega apela a que "todos os Estados-membros da União Europeia se mantenham firmes e unidos na condenação a este ato vil, que coloca em causa a estabilidade social, económica e política internacional".
"O Chega espera que Portugal e os restantes países da União Europeia saibam responder à crise humanitária que, infelizmente, poderá advir desta invasão", frisou.
O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, anunciou hoje de madrugada o início de uma operação militar na Ucrânia, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas regiões de Donetsk e Lugansk que reconheceu como repúblicas independentes na segunda-feira.
Em reação a essa decisão, o primeiro-ministro, António Costa, escreveu na sua conta na rede social Twitter: "Condeno veementemente a ação militar da Rússia à Ucrânia. Irei reunir com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o ministro da Defesa Nacional e o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas. E solicitei ao senhor Presidente da República reunião urgente do Conselho Superior de Defesa Nacional".