Coronavírus Madeira

INSA volta a apontar prevalência da variante Ómicron na Madeira

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Segundo o mais recente relatório de diversidade genética do novo coronavírus em Portugal, a variante Ómicron continua a ser prevalente na Madeira, tendo em conta os dados da semana de 17 a 23 de Janeiro.

Os resultados da análise feita pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) às amostras da Região, apenas uma das situações tidas em apreço diz respeito à variante Delta, todas as restantes 36 amostras dizem respeito a infecções pela variante identificada pela primeira vez na África do Sul.

Segundo a mesma fonte, esta é uma realidade que se verifica com maior evidência, pelo menos, desde a última semana de Dezembro (27 de Dezembro a 2 de Janeiro), destronando a variante Delta que há vários meses vinha assumindo a primazia nas infecções identificadas na Madeira e no Porto Santo, seguindo a tendência do todo nacional e europeu.

Os peritos referem que a variante Ómicron tem mostrado ser menos perigosa, embora mais contagiosa. Essa correlação tem sido evidenciada, também, pelas autoridades de saúde regionais, onde, argumentam, apesar do aumento significativo de casos nos últimos dois meses, o número de internamentos tem estado longe do verificado na anterior vaga pandémica, há sensivelmente um ano.