Mais disciplina e respeito por parte dos jogadores, não fazia mal
O futebol, devia ser uma modalidade, onde imperasse a alegria e fosse transformado numa manifestação de festa, entre adeptos (claques), e todos aqueles que proporcionam o espetáculo e são as principais figuras, que são os jogadores.
As cenas que tivemos a oportunidade de assistir, no final do jogo entre o FC Porto-Sporting CP, no Estádio do Dragão, do envolvimento, praticamente, entre todos os jogadores, staffs das duas equipas, acabando igualmente por se envolverem mais uns quantos energúmenos, que fazem parte, segundo tive conhecimento, da publicidade estática, identificados com uns coletes azuis, como tal, fazendo parte da organização dos jogos, não sendo então elementos da segurança, ou do corpo de bombeiros. Como tal, estes aproveitaram a oportunidade e envolveram-se nas cenas de agressões, pouco dignas, com alguns jogadores a que assistimos.
Mas os principais culpados, e os que deram maus exemplos, ao longo de todo o jogo, foram os principais protagonistas do jogo, em especial, os “artistas” do espetáculo, que são os jogadores. Eles levaram praticamente 90 minutos, com simulações de lesões fantasmas, picardias entre eles, muitas das vezes desnecessárias, perdas de tempo, escusadas, nas marcações das faltas, dos pontapés de baliza e os lançamentos da linha lateral, demorados.
Tudo situações de “queimar” tempo. Todos eles discutiam a cada lance ou decisão que o trio de arbitragem tomava, provocando o caos e o rastilho de azedume que rapidamente chegavam às bancadas.
Todas estas situações podiam e deviam ser evitáveis, se eventualmente, por parte destes intervenientes houvesse outra cultura, mais virada especialmente para o respeito que é devido entre todos, e não estivesse em causa a ganância a todo o custo, do melhor resultado, que sirva os interesses dos clubes que representam, que é a vitória, não importa mais nada.
Porque, há um lema. Futebol, sem correção, não é desporto.
Mário da Silva Jesus