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Juiz Carlos Alexandre constituído arguido no caso da distribuição da Operação Marquês

Foto MARIO CRUZ/POOL/LUSA
Foto MARIO CRUZ/POOL/LUSA

O juiz Carlos Alexandre foi constituído arguido no caso da distribuição do processo Operação Marquês, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter aceitado o requerimento de abertura de instrução apresentado pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Fonte judiciária adiantou à Agência Lusa que por despacho do juiz desembargador Jorge Antunes, no passado dia 11 de fevereiro, foi declarada aberta a instrução pedida por José Sócrates, passando assim o juiz Carlos Alexandre e a escrivã Maria Teresa Santos a assumir a qualidade formal de arguidos neste processo e ficando sujeitos a termo de identidade e residência.

A notícia da constituição do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) foi avançada pelo Expresso no seu 'site', que refere estar em causa a participação dos crimes de abuso de poder, falsificação de funcionário e denegação de justiça no caso da distribuição manual do processo Operação Marquês, em que o antigo governante é o principal arguido.

O pedido de abertura de instrução de José Sócrates ocorreu depois de o Ministério Público ter arquivado o inquérito sobre esta matéria.

O juiz desembargador Jorge Antunes rejeitou diligências pedidas por José Sócrates, nomeadamente a inquirição de várias testemunhas, pelo que, não se revelando necessária a realização de outras diligências, marcou o debate instrutório para 11 de março, pelas 14:30.