Mundo

Sara Cerdas congratula-se com aprovação do Plano Europeu de Combate ao Cancro

O relatório obteve 652 votos a favor, 15 contra e 27 abstenções

None

Em entrevista ao DIÁRIO esta quarta-feira, a eurodeputada destacou o facto de as garrafas de bebidas alcoólicas poderem, no futuro, conter informações – ‘Health warning labels’ - sobre os riscos de contrair cancro, à semelhança do que já acontece com o tabaco.

Foi aprovado, hoje, o relatório onde consta a posição do Parlamento Europeu sobre o Plano Europeu de Combate ao Cancro. O documento mereceu 652 votos a favor, 15 contra e 27 de abstenção, com os eurodeputados a expressarem a necessidade de se envidar mais esforços para prevenir e tratar esta doença.

A eurodeputada madeirense, Sara Cerdas, congratulou-se com a aprovação do documento, enquanto vice-presidente da Comissão Especial de Combate ao Cancro. Este grupo de trabalho teve a duração total de 15 meses, tendo se dedicado intensamente para reforçar a abordagem em cada uma das principais fases da doença - prevenção, diagnóstico, tratamento e vida do doente e do sobrevivente de cancro - e para formular as recomendações necessárias para uma ação conjunta, a fim de combater este flagelo e identificar ações em termos de políticas da UE.

Através de comunicado, a eurodeputada do PS reafirma que este é um relatório ambicioso, baseado na melhor evidência científica, que permitirá “impedir que o cancro continue a ser uma fatalidade na UE”.

Na sua intervenção em plenário, no dia de ontem, Sara Cerdas referiu que o plano apresenta respostas para “os doentes, cujo acesso ao diagnóstico atempado e aos tratamentos adequados é determinante para a sua sobrevivência, estejam em Estrasburgo, em Bruxelas, ou na Madeira, uma Região Ultraperiférica; os colegas profissionais de saúde, que querem prestar aos doentes os melhores cuidados possíveis; os investigadores, que aguardam por melhores dados para promoverem mais e melhores estudos e encontrarem as respostas necessárias; às famílias e os cuidadores, que todos os dias lutam para garantirem a qualidade de vida dos seus; os sobreviventes, que pretendem avançar com uma vida normal, sem qualquer condicionamento económico ou social, garantida pelo direito ao esquecimento; E, finalmente, os cidadãos, dos mais velhos às mais novas gerações, incluindo as suas organizações, que contam connosco, os seus representantes, para ajudarmos a melhorar e salvar vidas”.