Portugal realiza leilões para colocar até 1.250 ME em dívida a três e 11 meses
Portugal realiza hoje dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) a três e 11 meses, os primeiros deste ano para estas maturidades, com um montante global indicativo entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
Em comunicado, o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública anunciou que as maturidades dos BT hoje leiloados são em 20 de maio de 2022 (três meses) e 20 de janeiro de 2023 (11 meses).
Nos últimos leilões comparáveis, em 16 de junho de 2021, Portugal colocou 1.250 milhões de euros, igual ao montante máximo anunciado, em BT a três e a 11 meses, a juros ligeiramente mais altos face aos anteriores leilões, em 21 de abril.
Naquela data, a 11 meses foram colocados 750 milhões de euros em BT à taxa de juro média de -0,550%, superior à registada em 21 de abril, quando foram colocados 800 milhões de euros à taxa de juro média de -0,558%.
A três meses foram colocados 500 milhões de euros em BT à taxa média de -0,592%, também superior à registada em 21 de abril, quando foram colocados 450 milhões de euros a -0,599%.
A procura atingiu 1.605 milhões de euros para os BT a 11 meses, 2,14 vezes o montante colocado, e 1.355 milhões de euros para os BT a três meses, 2,71 vezes o montante colocado.
Os leilões de hoje são os primeiros deste ano em BT com estas maturidades, depois de o IGCP ter cancelado a realização de outros dois leilões de BT a três e 11 meses previstos para 18 de agosto do ano passado e de só ter realizado um leilão de BT a doze meses no segundo semestre de 2021.
Entretanto, o IGCP colocou já este ano, em 19 de janeiro, 1.500 milhões de euros em BT, montante máximo indicativo, mas a seis e a 12 meses, com as taxas de juro a caírem no prazo mais curto e a subirem no mais longo, foi então anunciado.