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Costa elogia progressos mas avisa que sem vacinação global a ameaça persiste

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O primeiro-ministro elogiou hoje os progressos registados ao longo de quase dois anos de combate à pandemia da covid-19, mas advertiu que a ameaça da doença persiste enquanto não houver vacinação à escala global.

Esta posição foi transmitida por António Costa através da sua conta na rede social Twitter, após mais uma reunião com especialistas para análise à evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.

No final da reunião, em que participou por videoconferência - tal como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e os representantes dos partidos -, António Costa agradeceu "a todos os peritos que, ao longo destes dois anos, fizeram um trabalho muito importante para que todas as decisões pudessem ser tomadas com base no conhecimento e na melhor informação científica disponível em cada momento".

 "Lidámos com a experiência intensa de governar num quadro de incerteza muito elevado, solicitando aos cientistas respostas que ainda não tinham. Mas a verdade é que fomos vencendo etapas nesse desconhecimento e isso permitiu-nos ir calibrando as medidas ao longo de todo este tempo", sustentou o primeiro-ministro.

António Costa elogiou o modelo das reuniões do Infarmed, em Lisboa, considerando que "a partilha pública da informação foi essencial para reforçar a confiança e mobilizar os portugueses, que revelaram um notável civismo ao longo desta crise".

Mas o líder do executivo deixou também um aviso, salientando que a ameaça da covid-19 "persiste enquanto não houver uma vacinação à escala global".

"E, portanto, não podemos dar esta luta por encerrada", frisou.

Antes, o Presidente da República tinha agradecido aos especialistas que ao longo de quase dois anos participaram nas sessões sobre a situação da covid-19 em Portugal e também à ministra da Saúde e à diretora-geral da Saúde.

"Foi um esforço de equipa muito complexo, difícil, aturado, devotado e importante", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, por videoconferência, na 26.ª sessão sobre a situação da covid-19 em Portugal, com especialistas em várias áreas da saúde e responsáveis políticos.