Coronavírus Mundo

Brasil ultrapassa os 638 mil mortos desde o início da pandemia

None

O Brasil atingiu os 638.048 mortos por covid-19 desde o início da pandemia, tendo sido registados mais 896 óbitos nas últimas 24 horas, anunciou o Governo, no sábado.

Segundo os dados do Ministério da Saúde, com as 140.234 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 notificadas nas últimas 24 horas, o país tem agora um total acumulado de 27.425.743 casos.

Estes dados confirmam o Brasil como o segundo país com maior número de mortes provocadas pela covid-19, atrás dos Estados Unidos, e o terceiro em número de infeções, depois dos EUA e da Índia.

Apesar de estar a registar recordes de infeções pelo SARS-CoV-2, o número de mortes diárias não atingiu as 4.250 registadas em 8 de abril de 2021, quando o Brasil alcançou o máximo de óbitos desde o início da pandemia há quase dois anos.

Segundo especialistas, isso deve-se ao avanço na campanha de vacinação, com mais de 154,4 milhões de pessoas já com esquema completo (duas doses ou a vacina dose única), o que equivale a 72,5% dos 213 milhões de habitantes do Brasil.

Especialistas estimam que o pico de casos deve ocorrer na próxima semana no país, embora isso já tenha acontecido em alguns estados, como São Paulo, Amazonas e Rio de Janeiro, que foram os primeiros a notificar casos de infeção pela variante Ómicron, considerada mais transmissível do que as anteriores.

Relativamente às estimativas do pico de mortes por covid-19, os especialistas acreditam que será atingido na última semana de fevereiro, quando o número médio de vítimas fatais deverá ser de cerca de 1.000 por dia.

A Ómicron chegou ao Brasil no final do ano passado, mas os seus efeitos começaram a sentir-se a partir de janeiro, quando os casos positivos começaram a se multiplicar vertiginosamente.

A covid-19 provocou pelo menos 5,78 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.