Albuquerque pede "calma"
“Vamos com calma; Para o futuro tudo será decidido”. São duas frases de Miguel Albuquerque registadas esta tarde à pergunta dos jornalistas se mantinha o que dissera sobre a renovação da coligação entre social-democratas e centristas.
E disse-o tendo novamente a seu lado Rui Barreto, líder do CDS, por ocasião de uma visita que ambos efectuaram a uma empresa instalada no parque industrial da Ribeira Brava.
E parecia que Albuquerque estaria à espera da questão. E, nesse momento, o líder do PSD-M foi mais cauteloso nas palavras do que na noite eleitoral, no entanto continua a sustentar que neste momento “o que é fundamental é acentuar perante os madeirenses e porto-santenses, com quem temos um contrato de honra, o cumprimento integral o programa de Governo”. Ou seja, enquanto governante não abdica da estabilidade política, aliás sublinhou que “esse compromisso é sagrado” até ao termo do mandato.
Para levar avante esse pressuposto implica, igualmente, “estabilidade económica e social e previsibilidade das políticas que estão a ser seguidas”, reiterou, destacando que tudo isso está acontecer não só no Governo como na Câmara do Funchal, ganha em Setembro por Pedro Calado que liderou a coligação Funchal Sempre à Frente.
“Aqui não tivemos nenhuma hecatombe, ganhamos as eleições, ganhamos em 10 dos 11 concelhos, não vejo qual o drama e para o futuro tudo será decidido”, Miguel Albuquerque, líder do PSD-M
De resto, frisou que os resultados eleitorais “devem ser analisados conjunturalmente e não em termos definitivos”. Por conseguinte “vamos analisar com calma a evolução e a recomposição dos partidos de centro de direita” onde incluiu PSD e CDS que registaram uma hecatombe a nível nacional, tanto que os centristas deixaram de ter representação parlamentar na Assembleia da República.
“Aqui não tivemos nenhuma hecatombe, ganhamos as eleições, ganhamos em 10 dos 11 concelhos, não vejo qual o drama e para o futuro tudo será decidido”, observou sempre com Barreto atento a ouvir o seu parceiro de governo.