Resultados finais dos apoios da DGArtes sem alterações em relação aos provisórios em Música e Ópera
A Direção-Geral das Artes (DGArtes) revelou hoje a lista final de estruturas contempladas com apoios, bienais e quadrienais, no Programa de Apoio Sustentado 2023/2026 na área de Música e Ópera, que mantém os resultados provisórios.
Nas áreas de Música e de Ópera, que surge como área autónoma pela primeira vez, serão apoiadas 30 entidades.
Durante o período de audiência de interessados, dez candidaturas tinham contestado os resultados provisórios neste concurso, de acordo com fonte da DGArtes, em resposta a questões enviadas pela agência Lusa na semana passada.
Na Música, na modalidade quadrienal, serão apoiadas 18 das 20 candidaturas admitidas a concurso, com 15,36 milhões de euros.
Entre as entidades apoiadas estão a Sonoscopia, do Porto, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, a Quadrivium, de Ponta Delgada, a Orquestra Jazz de Matosinhos e Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.
Sem apoio ficaram o Drumming Grupo de Percussão, do Porto, porque "foi esgotado o montante global disponível para a área artística e/ou modalidade de apoio", e a Associação de Cursos Internacionais de Música Óbidos/Oeste, cuja pontuação final ficou abaixo dos 60% mínimos necessários.
Neste concurso, na modalidade bienal serão apoiadas 12 das 26 candidaturas admitidas a concurso, com 3,6 milhões de euros. Três das candidaturas apoiadas são de Ópera e nove de Música.
Nesta modalidade serão apoiadas estruturas como a Banda Musical de Loivos, em Chaves, a Associação de Bandolins da Madeira, a Academia de Amadores de Música, de Lisboa, e a Associação Setúbal Voz.
Entre as 14 entidades excluídas dos apoios, metade foram-no porque "foi esgotado o montante global disponível para a área artística e/ou modalidade de apoio", e a outra metade por ter obtido uma pontuação final abaixo dos 60% mínimos necessários.
Entre as sete entidades excluídas por falta de verba estão a Ritornello, de Coimbra, Banda Musical de Amarante, e a Audivi Vocem, do Porto.
Quando abriram as candidaturas em maio, os seis concursos do Programa de Apoio Sustentado tinham alocado um montante global de 81,3 milhões de euros. Em setembro, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, anunciou que esse valor aumentaria para 148 milhões de euros. Assim, destacou na altura, as entidades apoiadas passam a receber a verba pedida e não apenas uma percentagem.
No entanto, esse reforço abrangeu apenas a modalidade quadrienal dos concursos.
A DGArtes divulgou em novembro os resultados provisórios dos seis concursos de apoio sustentado às artes, nas modalidades bienal (2023-2024) e quadrienal (2023-2026).
Os resultados foram contestados por várias associações representativas do setor da Cultura, tendo dado origem a vários apelos ao ministro da Cultura e a abaixo-assinados.
Os resultados finais na área de Música e Ópera são os segundos a serem conhecidos. Os primeiros foram os da Dança