Polícia Florestal fiscaliza corte de árvores e recolha de ramagens e musgo
A fiscalização é feita aleatoriamente nas zonas de perímetro florestal
Decorreu esta tarde, junto no Perímetro Florestal do Poiso, uma acção de sensibilização e fiscalização aos automobilistas, no âmbito da Campanha de Natal 'Pela Nossa Floresta', iniciativa que contou com a presença de Susana Prada e Manuel Filipe.
O objectivo destas iniciativas levadas a cabo pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), através do Corpo de Polícia Florestal, passa por alertar os cidadãos para a necessidade de cumprir as regras em vigor no que toca ao corte de árvores e ramagens, ou recolha de musgos, líquenes e outros produtos florestais utilizados nas decorações desta quadra festiva.
Estas acções, que já são habituais nesta altura do ano, já contaram com a instalação de barreiras nos principais acessos às áreas florestais. Actualmente, o controlo é feito de forma aleatória, podendo ocorrer, por regra, entre a última sexta-feira de Novembro e o dia 23 de Dezembro.
Além desta fiscalização à população em geral, nas áreas dos perímetros florestais, são também fiscalizados os os comuns, são também fiscalizados os comerciantes de venda de árvores e ramagens, em particular para verificar se estes possuem as devidas licenças de corte.
"É possível utilizar os materiais da floresta, mas efectivamente há regras", que são recordadas pela Polícia Florestal nas acções de sensibilização feitas junto dos condutores, conforme notou Manuel Filipe, na acção que decorreu, esta tarde, junto ao Poiso.
O presidente do IFCN reforça, ainda, que os cidadãos que pretendam recolher materiais como pinhas, ramagens, musco ou outros, devem fazer o pedido para o efeito junto daquela instituição. Serão autorizadas, sem qualquer custo, as recolhas nas áreas sob gestão do IFCN, sempre em "quantidades devidamente controladas" e "em locais devidamente delimitados".
Manuel Filipe lembrou, também, que cabe à Polícia Florestal fazer a fiscalização do corte de árvores (pinheiros e outras árvores e uso comum no Natal) solicitados por privados, em terrenos também privados. Nas acções de controle, é aferida a proveniência das árvores, no sentido de validar se foram efectivamente cortadas nos locais indicados.
Se não houver qualquer controlo, o corte e recolha destas materiais em locais não apropriados, "pode causa impactos na floresta", nota o governante. "Nós fazemos uma gestão florestal correcta, com conhecimento, e sabemos quais são os locais e as zonas que podem ser objecto dessa recolha e desse corte", salientou, notando, ainda, que estas acções visam, igualmente, evitar que seja recolhidas ou cortadas espécies protegidas ou em vias de extinção.