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Dez funcionários de campo petrolífero mortos no leste da Síria

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Dez trabalhadores de um campo petrolífero no leste da Síria foram mortos e outros dois ficaram feridos num "ataque terrorista" contra os autocarros em que viajavam, informou hoje a agência oficial de notícias Sana.

"Dez trabalhadores morreram e outros dois ficaram feridos num ataque terrorista contra três autocarros que transportavam trabalhadores do campo (petrolífero) de Al-Taym para Deir Ezzor", no leste do país, disse a agência Sana sem precisar a natureza ou a origem do ataque.

Para o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), "o ataque foi realizado por células afiliadas ao grupo Estado Islâmico (EI)" perto do campo de petróleo de Deir Ezzor.

"O ataque começou com a detonação de engenhos explosivos durante a passagem dos autocarros, antes de os membros do EI começarem a disparar contra os veículos", disse à agência de notícias AFP o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahmane.

O ataque ocorre após as forças curdas na Síria anunciarem na quinta-feira o lançamento de uma operação contra o EI, em cooperação com a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

As Forças Democráticas da Síria (FDS) declararam estado de emergência na segunda-feira, após um ataque reivindicado pelo EI contra a sua base em Raqqa, que deixou seis mortos entre os militantes curdos.

A organização 'jihadista' EI realiza periodicamente ataques contra bases e veículos militares em Badia, a estepe síria que se estende desde as províncias de Homs (centro) até Deir Ezzor, na fronteira com o Iraque, região onde os 'jihadistas' se entrincheiraram desde a queda em março de 2019 do seu autoproclamado califado.

A região de Badia é palco de confrontos, por vezes com aviões russos em apoio às forças do Governo do Presidente sírio, Bashar Al-Assad, que visam posições e movimentos do EI.

Os ataques do EI visam tanto o Exército sírio quanto os seus aliados e as forças curdas, há muito apoiadas por Washington na sua luta contra o EI.