Madeira afirma potencial económico e oportunidades de negócio junto de empresários nacionais
Empresários da Região e do País avaliaram, hoje, o potencial e as áreas de negócio em que a Madeira pode vir a evoluir nos próximos anos, do ponto de vista económico, no debate 'A Madeira na vanguarda da economia nacional', organizado no âmbito do 'Compromisso 2030'. Uma evolução que, conforme explica a coordenadora deste projeto para a área da Economia, Cristina Pedra, tem de assentar tanto na perspectiva da Região reforçar a sua competitividade e continuar a atrair novos investidores mas, também, na lógica das empresas regionais olharem para o mercado nacional e internacional como uma possibilidade de expansão e afirmação.
“Esta iniciativa serviu para percebermos quais são os setores mais atractivos e com maior capacidade de expansão futura, de que forma é que a Madeira se posiciona no mercado nacional e é vista pelos empresários e, naturalmente, para reafirmarmos e valorizarmos, ainda mais, as oportunidades únicas que, nalguns casos, apresentamos ao investimento” explica a coordenadora que, neste enquadramento, faz questão de sublinhar que áreas como o digital, a economia azul e a economia verde assumem, entre outras, grande potencial de desenvolvimento futuro.
Cristina Pedra que, ainda a este propósito, destaca o facto da Região aproveitar a atual conjuntura nacional para conquistar mais espaço no mercado. “Quando temos, a nível nacional, alguns estrangulamentos na economia que se prendem, entre outros factores, com a carga fiscal e a morosidade dos processos, é evidente que podemos e devemos assumir-nos como uma alternativa de negócio e como um território que, graças à sua aposta na tecnologia e nas comunicações, está tão perto do mundo como qualquer outro”, vinca, garantindo que, conforme assumido hoje pelos vários participantes deste encontro, a imagem da Região “é francamente positiva e credível”.
Refira-se que, aos Grupos Empresariais que estiveram presentes nesta iniciativa, junta-se o Presidente da AEP e o Presidente da ACIF, numa auscultação “que é para continuar e reforçar, de modo a que todos sejam ouvidos e façam parte deste projecto”.